O ministério da Educação apurou que 7.254 alunos em Manica estão sem estudar devido à tensão político-militar pouco por todo o país.
Jorge Ferrão, ministro da Educação e Desenvolvimento Humano (MIEDH), diz que nas zonas afetadas pela desestabilização armada em toda a província de Manica, pelo menos 26 escolas encontram-se temporariamente paralisadas e 163 professores não estão a trabalhar.
As zonas de Chaiva, Chinguno, Mude, Carangua, Dide são as têm o maior número de escolas afetadas. Aliás, segundo Ferrão, até o Centro Educacional do distrito de Mussurize também está paralisado, mas que estão a ser feitos esforços para que ainda este ano todas as escolas voltem a lecionar, assim como garantir o regresso dos professores e alunos.
Desde o início dos confrontos militares, 97 escolas foram fechadas, colocando cerca de 36 mil alunos fora do Sistema Nacional de Educação em quase todo o país.
Do levantamento feito, a província de Sofala é a mais afectada, com 38 escolas fechadas, seguida da Zambézia (27), Tete (25) e Manica (7).
Segundo aquele governante, na Zambézia a reposição da tranquilidade pública já permitiu o regresso das aulas na localidade de Sabe, no distrito de Morrumbala, onde antes 4 mil alunos e 43 professores enfrentavam dificuldades para ir à escola, devido à insegurança.
«Estamos firmes no nosso trabalho porque a formação do homem não pode parar mesmo diante das piores vicissitudes. O nosso empenho, o envolvimento dos governos locais e das comunidades devem convergir para que mais alunos saibam comunicar, ler, escrever e fazer cálculos», referiu.
O ministro Jorge Ferrão fez saber ainda que o ano lectivo de 2017 vai começar em Janeiro e não em Fevereiro como habitualmente acontece.
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