O levantamento Militar dessa madrugada em Bissau provocou detenção de dois Chefes. A situação de crise entre as Chefias Militares despoletada esta manhã em Bissau com o levantamento de um grupo de militares, parece estar a ganhar outros contornos. O Chefe do Estado-maior General das Forças Armadas (CEMGFA) que a partida era tido como vítima, recuperou a posição e já está mesmo em vantagens. Informações dignas de crédito vindas de fontes militares, dão conta que, o Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, António Injai já ordenou a detenção de alguns chefes militares, entre eles, José Américo Bubo Na Tchuto e o Chefe do Estado-Maior do Exército, Augusto Mário Có. Estas detenções, embora ainda não tenham informações oficiais, deverão estar ligadas ao suposto envolvimento dos dois nas movimentações dessa madrugada.
Logo de manhã, depois do país ter essas informações de manobras militares, o Chefe do Estado-Maior da Armada, José Américo Bubo Na Tchuto disse que foi confrontado por António Injai, em como os seus homens é que tentaram assaltar o Estado-maior do Exército. Na Tchuto recusou essas acusações e disse publicamente não estar envolvido em nenhuma tentativa de golpe de Estado. Antes do meio-dia, a situação tornou-se outra. O Chefe do Estado-maior General das FA com o apoio do famoso batalhão de Mansoa (Há 60 quilómetros de Bissau) inverteu a situação. Mandou prender numa só assentada, o Chefe do Estado-Maior do Exército e o da Armada. Proferiu mensagem ao país e disse que o Primeiro-ministro estava no local seguro. Carlos Gomes Jr. Que logo após o levantamento foi dado como morto, estaria escondido na embaixada de Angola, alguns metros da sua casa. Outras informações davam conta que o PM estaria no aquartelamento da Missão Angolana para Apoio a Reforma nos Sectores da Defesa e Segurança que dista 8 Km da residência do PM.
Outras informações dão conta que, as movimentações da madrugada de 26 de Dezembro foram lideradas por Watna Na Laie. Um ex-Chefe do Estado-maior do Exército que, em 2004 esteve envolvido no caso em que foram vítimas o General, Veríssimo Seabra, então Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas e o Coronel, Domingos Barros, Chefe de Divisão dos Recursos Humanos do Estado-maior.
Desde então que Watna Na Laie ficou afastado das Forças Armadas, tendo estado a ser integrado progressivamente nos últimos tempos.
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