terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Guiné-Bissau: Como é fácil complicar o que já está COMPLICADO. Magistrados vão a greve. Eleições que se lixe

Os magistrados e os oficiais de justiça guineenses iniciaram, esta segunda-feira, 6 de Fevereiro uma greve que terá a duração de trinta dias, em todo território nacional.
Esta paralisação está a afectar o processo de Eleições Presidenciais antecipadas, no que diz respeito à entrega e validação de candidaturas junto ao Supremo Tribunal de Justiça, para as eleições que terão lugar a 18 de Março.

As exigências da Associação dos Magistrados guineenses, Sindicatos dos Magistrados Judiciais e o Sindicato dos Oficiais de Justiça são as mesmas, ou seja, referem-se às condições de trabalho, à equiparação dos oficiais, bem como ao fornecimento de viaturas de trabalho para tribunais a nível do interior do país.

A greve acontece numa altura em que o prazo para a deposição de candidaturas está a terminar, sendo que a data limite está estipulada para 10 de Fevereiro.

No capítulo das movimentações políticas, o ultimo fim-de-semana ficou marcado com regresso de Koumba Yala ao país para tomar parte nas Eleições Presidenciais antecipas de 18 de Março.

Em declarações à imprensa, o Presidente do Partido da Renovação Social (PRS), informou que a sua formação política ainda não indicou o seu candidato à Presidência.

De volta a Marrocos, onde vive nos últimos anos, o líder do PRS disse à imprensa que regressou à Guiné-Bissau com o fim de participar no processo eleitoral mas, contudo, não avançou se será ele o candidato do seu partido, relegando o assunto para a decisão superior dos renovadores.

«Regressei para tomar parte nas Eleições, das quais ouvi falar através da imprensa internacional», referiu Koumba Yala aos jornalistas, na sede do PRS, depois de ter apresentado as condolências à viúva Mariama Mane Sanha, de onde seguiu para depositar uma coroa de flores na campa do antigo Presidente Malam Bacai Sanhá.

Interrogado sobre a escolha de Carlos Gomes Júnior como candidato do PAIGC, Koumba Yala não quis entrar em detalhes e sublinhou que cada partido tem a liberdade e método de selecção do seu candidato.

No aspecto político, Koumba Yala disse que o seu partido, neste momento, é o mais forte para o embate eleitoral que se avizinha, acusando o PAIGC de «aniquilar o país», nos últimos anos da sua governação.

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