quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

PAIGC dividido; PRID dividido e desgaste de Koumba Yalá divide Oposição democrática


As futuras eleições presidenciais continuam a mostrar o lado mau da política guineense. os partidos políticos estão divididos, mas a Oposição Democrática, também pode dividir. A divergência está no facto de, se Koumba Yalá ser candidato no PRS, o partido que mais despesas em termos de militantes presta a oposição se vai retirar. a verdade aqui é que nem todos os dirigentes da Oposição se revêm na candidatura do líder do PRS. Para eles, depois de quatro eleições, o presidente do partido "milho e arroz" está desgastado, pelo que deve dar oportunidade a novos líderes na oposição. A partida, os líderes do partido na oposição aceitam que se ja o PRS a indicar, mas para eles, é preciso que haja uma figura capaz de fazer face aos candidatos do PAIGC ou a Henrique Pereira Rosa.
se na Oposição Democrática as coisas estão por esclarecer, em alguns partidos nele integrante, tudo já está claro. No PRID, em virtude da reunião de Sábado último, Afonso Té, será candidato do partido às presidenciais de 2011. Afonso Té já admitiu ponderar, caso a Oposição Democrática (colectivo político que o PRID integra) escolher um candidato de consenso.
Outro alto dirigente do PRID que já se posicionou é Sandji Faty. O Coronel na reserva parece não ter gostado da bagunçada que envolveu o PRID nos últimos tempos e desde 12 de Janeiro último, anunciou a sua desvinculação ao partido. Faty não justifica a razão pela qual deixa os republicanos e nem indicou quais serão os seus futuros passos políticos.
No PAIGC a divisão é evidente. No Comité Central de hoje (quinta-feira - 02 fev) muitos militantes deverão exigir a direcção que justifica os motivos que estiveram na origem de estrangulamento da candidatura de Serifo Nhamadjo. Recorda-se que por duas vezes os apoiantes de Nhamadjo deslocaram-se a sede do partido para depositar os documentos, mas não encontraram na altura o secretário permanente do partido. Para além de Nhamadjo, Soares Sambú também quer que o partido avalise a sua candidatura, o mesmo se pode dizer com Francisco Benante - ou ainda o ministro da Defesa, Baciro Djá.

ASSIM, LAMENTÁVELMENTE VAI A NOSSA POLÍTICA

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