o ex-Presidente da Repúblioca, Koumba Yalá que se encontrava a viver em Marrocos, já regressou a Bissau para concorrer as próximas eleições presidenciais.
Kumba Ialá aterrou no aeroporto de Bissau nesta manhã (5 de Fervereiro). Barrete vermelho
enfiado na cabeça, sorriso largo e visivelmente bem-disposto e de saúde, Iala,
chegado de Dacar, disse que veio para se candidatar e ser o próximo Presidente
da Guiné-Bissau: “Porque não tenho adversário à altura dos meus conhecimentos
políticos”, dis...se. “A Política é uma
ciência e não é uma porfia”, acrescentou ainda um Kumba Ialá, aparentemente
sereno e vestido de fato e gravata azuis. Ladeado de alguns, poucos, dirigentes
do aeroporto no salão VIP do aeroporto de Bissau, Kumba diz ter vindo para
ficar e para se submeter ao veredicto popular dos guineenses convencido de que
vai ser Presidente. “Nos aprendemos a democracia na Europa”, dizia, para explicar
que vai aglutinar toda oposição para “tirar o PAIGC do poder”, sublinhando que
é pela tolerância e pela alternância democrática no poder. Diz que se for
eleito Presidente vai conceder amnistia para toda gente, incluindo os que lhe
fizeram golpe de Estado em 2003. “Vou perdoar e amnistiar toda gente. Não
guardo rancor a ninguém”, afirmou Kumba Iala, merecendo palmas dos cerca de 10
dirigentes do Partido da Renovação Social (PRS) que estavam na sala. Sobre o
estado atual do país, diz que não sabe muita coisa porque estava fora mas que
se vai informar para melhor saber se posicionar. Diz que esteve fora do país
para deixar governar os que foram eleitos pelo povo. “Não queria ser acusado de
agitador”, explicou, sorrindo para as câmaras. Kumba Ialá afirmou ainda que vai
render uma justa homenagem à Malam Bacai Sanhá que diz ser seu Presidente
porque foi eleito pelo povo. Ao sair da sala VIP do aeroporto Kumba ainda
fez-se aos seus (poucos) simpatizantes que aguardavam cá fora e de dedo
indicador em riste, sinal de ser o único, cumprimentou alguns antes de ser
puxado pelos seus seguranças para dentro da viatura que arrancaria rumo ao
centro de Bissau. Kumba Ialá vive entre o Senegal e Marrocos há mais de três
anos. Mantenhas M
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