O estudo estima que em 2009 entre 149 e 271 milhões de pessoas usaram drogas.
Os consumidores de cannabis foram contabilizados entre 125 e 271 milhões, os usuários de opiáceos (morfina e heroína), anfetaminas ou cocaína representam um universo de entre 15 a 39 milhões de pessoas, e os que injetam drogas intravenosamente foram estimados entre 11 e 21 milhões.
De acordo com o jornal, o uso de drogas é mais comum nas economias ricas e em regiões produtoras de drogas dos países pobres.
"O uso de cannabis está associado à dependência e doenças mentais, incluindo psicose, mas não parece aumentar substancialmente a mortalidade", refere o estudo.
Por outro lado, "o consumo de ópio representa uma causa de mortalidade elevada, devido às overdoses e dependência", adianta, observando ainda que as drogas injetadas comportam riscos acrescidos para os consumidores, como o de contrair doenças como a Sida e hepatite por via da partilha de seringas.
Os três tipos de drogas parecem estar associadas com as elevadas taxas de doenças mentais, acidentes rodoviários e violência.
O estudo é baseado em números da agência das Nações Unidas sobre as Drogas e Crime (UNODC), inquéritos nacionais e outros estudos sobre o impacto do uso de drogas.
O ectasy, LSD, e uso de medicamentos não prescritos ou esteróides não foram incluídos no estudo.
In Lusa
Sem comentários:
Enviar um comentário