"Quando a comissão sobre a nova Constituição encerrar seus trabalhos, acontecerá um referendo na primeira semana de março", afirmou Assad.
"E esta consulta poderá ser seguida por eleições gerais em maio, já com a nova Carta Magna em vigor", completou.
Antes de anunciar o referendo, Assad atacou as potências estrangeiras.
"Interesses regionais e internacionais que estão tentando desestabilizar a Síria não podem mais falsificar os fatos e os eventos", afirmou Assad em um discurso exibido pela televisão síria.
"Nenhuma autoridade deu ordem alguma para abrir fogo contra os manifestantes. Governo com a vontade do povo e, se renunciar ao poder, também será pela vontade do povo", completou.
Assad acusou fundamentalmente os meios de comunicação regionais e internacionais de "tentar incessantemente que a Síria caia".
"Apesar do fracasso, não se dão por vencidos", acrescentou.
"Tentaram atingir o líder falsificando minha entrevista ao canal americano ABC", completou.
No início de dezembro, o regime sírio acusou a emissora de ter alterado deliberadamente as declarações de Bashar al-Assad na exibição de uma entrevista com o presidente sírio, para apresentar o país sob um ângulo negativo.
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