A Constituição da República da Guiné-Bissau num dos seus artigos, refere que, em caso de impedimento definitivo do Presidente da República, as eleições devem ter lugar dentro de 60 dias. Acontece de depois da morte de Malam Bacai Sanhá no passado dia 9 de Janeiro, a oposição política decidiu exigir que esta norma Constitucional seja observada. O presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE) já admitiu que tecnicamente estão preparados para o processo, mas tudo vai depender da vontade política. Desejado Lima da Costa não explicou o que é depender da vontade dos políticos, mas presume-se que esteja a alertar sobre a necessidade de financiamento para concluir alguns trabalhos.
Ainda ontem, o primeiro-ministro Carlos Gomes Jr. alertou sobre as dificuldades financeiras do país sobre a impossibilidade de se organizar as eleições nesse mesmo prazo. A saída do encontro com o Presidente da república interino, o Chefe do Governo advertiu ser importante que as pessoas se lembrem qual é o país que têm e como seria possível fazer eleições em 60 dias. Entretanto com esta posição, tudo indica que não será possível fazer eleições em 60 dias, até porque, o anúncio por parte do PR interino, vai depender muito do aval do Executivo.
O Chefe do Governo prometeu que o seu Governo vai continuar a fazer o trabalho necessário para que essa norma Constitucional seja cumprida, mas vai chamando atenção sobre as dificuldades financeiras da Guiné-Bissau.
Certo é que a crise política vai prevalecer. A oposição política guineense continua a considerara de insuportável a dupla Raimundo Pereira/Carlos Gomes Jr. Com este apoio (segundo eles) de José Eduardo dos Santos. Os partidos políticos na Oposição denunciaram através de um comunicado a interferência da Angola nos assuntos políticos da Guiné-Bissau, nos últimos tempos.
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